Para quem está esperando a famosa Black Friday para realizar suas compras de fim de ano a atenção deve ser redobrada. Às vésperas da campanha de superdescontos que ocorre no próximo dia 23 de novembro, a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP) divulgou em seu site 419 empresas que estão na chamada ‘lista suja’.

Confira a lista clicando aqui!

A razão para se evitar os sites é simples, todos receberam reclamações de consumidores registradas no órgão fiscalizador, foram notificados, não responderam ou não foram encontrados.

Dos 419 registros de Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou de Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) fiscalizados, 252 empresas estão com o endereço eletrônico fora do ar e 167 têm sites ativos.

Principais reclamações durante a Black Friday

De acordo com o Procon-SP, 2.091 queixas foram feitas por consumidores durante a edição passada da Black Friday, em 2017. Entre elas estão “maquiagem de desconto”, quando se aumenta o preço antes da data para, em seguida, aplicar um desconto que, na verdade, iguala o desembolso do consumidor com o valor anterior.

Também foram identificados casos em que o produto ou o serviço oferecido não estar disponível no estoque da loja virtual.

Há também casos em que a loja mudou o preço do item quando o consumidor finalizou a compra e pedidos cancelados pela empresa após a finalização da aquisição.

Confira as dicas para não ter problemas com a Black Fiday

Planejamento

Os preços podem até parecer tentadores, mas é importante se planejar para não complicar o orçamento com a Black Friday. Logo depois da data, chega a hora de pagar o IPTU, o IPVA, a matrícula escolar, o plano de saúde. E dessas contas não dá pra se livrar. Para não gastar mais do que pode, a dica é fazer uma lista de produtos que precisa e que gostaria de comprar. Além disso, tente estabelecer um limite de gastos. Assim, saberá exatamente quanto da sua renda estará comprometida.

Pesquise antes

Novembro mal inicia, e as ofertas já começam a aparecer. Contudo, uma das regras para se dar bem na Black Friday é pesquisar. Muitas empresas maquiam o preço para que o produto pareça mais barato. Ou seja, sobem o valor na véspera e baixam na data como se fosse uma oferta. Essa prática é considerada publicidade enganosa e o estabelecimento pode ser penalizado.

Há maneiras de evitar esse tipo de prática. Uma delas é visitar sites e lojas diferentes com, pelo menos, duas semanas de antecedência. Pesquise o preço, as condições de venda e as especificações do produto.

Guarde o folheto ou tire um print screen (foto da tela do computador ou celular) com a demonstração do produto, valor, e também com informação do link, nome da empresa, data e hora em que foi feita a pesquisa. Dessa forma, você pode conferir se a oferta realmente foi cumprida.

Site seguro

Outro cuidado importante, principalmente se a compra for feita pela internet, é pesquisar a idoneidade da loja. Certifique-se de que a empresa existe, verificando se possui endereço físico e canal de relacionamento com o
consumidor. Consulte sempre o site do Procon.

Cuidado com promoções enviadas por e-mail

Com o aproximar da data, é comum receber diversos e-mails com ofertas
imperdíveis. Antes de clicar, desconfie, pois pode ser fraude. Golpistas
aproveitam do aumento das transações para ludibriar consumidores. Sendo assim,
é importante ter atenção no  remetente. Os ataques de phishing – crime em que
os internautas são convencidos a revelar informações pessoais, como senhas e
dados de cartão de crédito – costumam fraudar o internauta, utilizando e-mails
inexistentes e domínios que embora pareçam com o original não têm relação com a
empresa da suposta oferta.

Além disso, preços muito abaixo da média praticada também são indícios de fraude.

Fique atento!