Boas práticas versus atividades condenáveis existem em todos os campos, inclusive no mundo digital.
Todo mundo quer fazer bons negócios, ter ganhos e sucesso e há os que querem tirar proveito sempre que surge um novo modo de atuar, uma nova rede ou um novo canal de comunicação.
Há quem tenha bom senso, mas há quem utilize os meios inadequadamente.
Propagandas enganosas existem desde o tempo da mídia tradicional, antes mesmo do surgimento da internet.
E o que dizer da época do envio, sem fim, de propaganda indesejada, por mala direta?
Na verdade, as velhas malas diretas estão vivas, a todo vapor, com muito mais força e abrangência no espaço digital, através das indesejáveis e não solicitadas propagandas, notificações, mensagens, etc, que surgem na tela do celular, do computador e atingem nossos e-mails corporativos.
Mensagens, conhecidas como SPAM, invadem a internet, prejudicam o funcionamento de sistemas, interferem negativamente na produtividade do negócio, seguem infectando máquinas, dando chance para invasores e gerando insegurança pela possibilidade de roubo de dados e fraude.
SPAM é toda mensagem não solicitada e não desejada, enviada para inúmeros destinatários, sem parâmetros.
Ao receber essas mensagens inesperadas, todos os dias, temos que ‘‘dedicar’’ nosso precioso tempo para avaliar e excluir cada uma delas.
Podem ter conteúdos inúteis, gerar constrangimento e chegam a confundir o destinatário que acaba por acessar itens maliciosos: links ou arquivos
Grandes provedores gratuitos — Gmail, do Google, Outlook, da Microsoft e Yahoo! Mail — possuem filtros anti-spam que atuam diretamente na comunicação entre servidores.
Mas esses provedores não conseguem autenticar todos os usuários dos envios, identificá-los e garantir que são os endereços reais dos remetentes das mensagens.
Os spammers se aproveitam dessa defasagem e falsificam endereços de remessa.
IP´s podem ser relacionados em listas de boas ou más práticas no envio de e-mails.
Isso possibilita aos grandes provedores estabelecer quais mensagens, originadas por determinados domínios, enviadas por servidores que praticam ou praticaram SPAM devem ser recusadas.
Entretanto, é essencial esclarecer que esta identificação e recusa é feita pelos próprios usuários.
Como isso é feito?
O usuário clica em “marcar como SPAM” (ou similares) na barra de ferramentas dos serviços de e-mail, permitindo o rastreio pelo servidor, que assim identifica o IP/domínio.
Esses IP´s também entram num sistema de pontuação:
Ao atingir determinado nível de identificação de envio de Spans, o servidor será considerado como spammer e será incluído nas chamadas Black Lists (listas dos IPs ruins).
Os provedores de serviços, então, têm um parâmetro de recusa para mensagens que venham dos IPs que constam dessa lista.
No entanto, mesmo com todos esses instrumentos ainda estamos longe de bloquear totalmente os spammers.
Considerando a realidade atual, o SPAM dificilmente será extinto.
As grandes corporações da Internet continuam combatendo, com grandes investimentos, a rapidez com que novas práticas condenáveis surgem e interferem na vida e, principalmente, nos negócios de milhares de pessoas e empresas.
Nesse ponto, é primordial esclarecer que o principal motivo para a dificuldade no combate aos Spans está no comportamento dos próprios usuários de e-mail.
Grande parte das invasões decorrem da atitude do próprio dono ou de quem utiliza o computador, mesmo que sem intenção.
A invasão acontece após o usuário, uma ou várias vezes, executar arquivos que contém códigos maliciosos, através de links enviados por SPAM!
Aprender a identificar e estar atento para reconhecer Spans é um primeiro e importante passo.
Boas práticas por parte dos usuários podem contribuir substancialmente para restringir o volume deste tipo de e-mail e atacar as ameaças que vêm com ele:
- Se você utiliza serviços de e-mail de grandes provedores, como Gmail, Outlook e Yahoo, sempre classifique mensagens indesejadas como “SPAM”, antes de simplesmente deletá-las.
- Tenha uma senha forte em sua conta de e-mail.
- Adicione seus contatos e endereços de remetentes confiáveis a seus favoritos, para garantir cheguem em sua caixa de entrada.
- Não abra mensagens de remetentes desconhecidos ou suspeitos.
- Desconsidere coisas milagrosas, ofertas espetaculares, assuntos “pessoais” que não deviam ser divulgados etc.
- Verifique se não há erros de linguagem no título, mensagens confusas, traduções incompletas ou estranhas. Havendo dúvida e mesmo assim achar indispensável abrir, por ser de empresa conhecida com quem tem negócios, confirme com o remetente se realmente aquele e-mail foi enviado por ele (por telefone ou outra forma de comunicação).
São também Spans as propagandas indesejadas.
Assim, e-mail de propaganda, mesmo de uma marca ou empresa conhecida, que tenha chegado até a sua caixa de entrada sem a sua autorização, é reputado como SPAM.
Resumindo: E-mail sem autorização de envio é SPAM.
Considerando a dificuldade para a extinção desta prática, cabe trabalhar pela sua redução e o controle está mesmo nas mãos dos usuários.
Não queremos mais perder tempo e estamos cansados de limpar as caixas de entrada.
Como proprietários de contas de e-mail, temos condição e responsabilidade em cooperar para combater essa prática abusiva, fazendo a nossa parte, com uma transformação de comportamento.
Usar a internet para espalhar boas práticas é a melhor maneira de contribuir para minimizar práticas indesejáveis, para que o mundo digital seja cada vez mais um ambiente seguro, confiável e um espaço ético para as pessoas e para os negócios.
Deixe sua opinião nos comentários, conte-nos quais recursos você utiliza no combate aos SPAns e divulgue nas suas redes sociais!