Via de regra, alterações de costumes e de relações humanas acontecem sem que as pessoas percebam. Estamos vivendo uma mudança nas relações humanas em geral e, talvez, ainda não tenhamos nos posicionado por não ter a dimensão dessa evolução.
Correndo o risco de uma reflexão audaciosa, já que o cenário mundial acelerou a simbiose crescente entre o mundo real e o mundo on–line, poderíamos dizer que estamos vivendo uma Revolução Tecnológica ou uma Revolução Digital.
Não é circunstancial a necessidade de entendermos, encontrar caminhos, estabelecer formas e regras para ética, segurança e confiabilidade nas relações digitais.
Graças à evolução tecnológica, à otimização da cadeia de valor da indústria e à própria reestruturação pela qual o mundo vem passando, decorrente da pandemia, o caminho on-line evoluiu e ainda mais, já temos claro, que ele deixou ser uma alternativa e passou a ser a migração obrigatória dos relacionamentos da sociedade.
Dentro dessa realidade, temos que olhar atentamente para o Comércio Varejista.
Afinal, todos nós somos consumidores!
O consumo permeia toda nossa vida, acontece no dia a dia, globalmente.
Com essa alteração do meio de compra para on–line, somos compelidos a entender e nos estabelecer nessa nova forma de consumo: ‘como ser consumidor? como estruturar meu negócio? como ser vendedor?’
Enfim, se o caminho do negócio de varejo inevitavelmente mudou, estamos buscando os melhores formatos, instrumentos e ferramentas para trilhá-lo.
A constatação dessa mudança global é clara nas pesquisas:
Segundo a previsão da PwC o E-commerce crescerá entre 17 e 25% em 2020.
Este também será o ano em que o E-commerce ultrapassará o patamar de 50% do total de compras no varejo.
A maior parte desses 50% será em Lojas Virtuais e Aplicativos de Lojas.
Mais de 25% da população brasileira já está fazendo compras on–line.
Comparando as perspectivas:
Em 2014, as vendas on–line atingiram, globalmente, 1.3 trilhões.
A previsão para 2021 é que cheguem a 4.9 trilhões.
Esses números assombrosos são a base para afirmação de que o E-commerce é o futuro da atividade do Comércio Varejista.
A Loja Virtual foi criando espaço no segmento varejo dos E-commerce.
E há razões para isso:
Visões sobre a Loja Virtual
O ângulo do Consumidor
Comodidade, praticidade, facilidade na comparação de preços, melhor custo do produto e a conveniência de saber a opinião de outros consumidores, rapidamente.
O ângulo do Dono do Negócio
Ferramenta que promove a negociação de compra e venda de produtos pela Internet
Modelo de Negócio da Marca que permite:
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controle de códigos
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hospedagem
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melhorias
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integração
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personalização
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gestão
O atrativo da minimização dos custos fixos e a vantagem competitiva da redução do preço do produto, transformou a Loja Virtual do simples adicional em motor de muitos negócios.
É recomendada para quem está começando uma marca, para quem vende em marketplace, para quem tem uma loja física.
Então, o que nos resta?
Entender que o Comércio Varejista On–line é um contexto estabelecido!
Aos consumidores: aprender, talvez mais rápido do que pensávamos, testar e usufruir.
Aos empreendedores: considerar que temos uma circunstância para, quem já vive nesse segmento, se consolidar e um espaço para novas empresas serem criadas.