Apple perdeu o seu lugar como a empresa mais valiosa dos Estados Unidos

Ao longo dos últimos anos a Apple tem conseguido construir e solidificar uma posição única na indústria e até no mercado. As suas conquistas são conhecidas por todos e mostram o seu poder.

Com os problemas que tem atravessado, a Apple perdeu agora uma das suas posições e deixou de ser a empresa mais valiosa dos Estados Unidos.

A semana passada foi negra para a empresa de Cupertino no que toca ao mercado e à bolsa de valores. Tim Cook veio a público revelar o cenário da empresa e ajustar em baixa as previsões da Apple para o primeiro trimestre do ano.

De imediato o mercado reagiu negativamente a estas novidades apresentadas e as ações da Apple voltaram a perder valorização e atingirem mínimos que há vários anos não eram atingidos, o que prejudica a empresa.

Com estas perdas a Apple acabou por desvalorizar ainda mais, colocando-a abaixo das concorrentes mais diretas. Na passada sexta feira a Apple desceu do topo da lista das empresas mais valiosas e posicionou-se muito abaixo, ficando-se pela 4.ª posição desta lista.

A gigante perdeu mais de US$ 76 bilhões em valor de mercado e caiu para a quarta posição no ranking, atrás da Amazon, Microsoft e Alphabet, controladora do Google.

A Amazon ultrapassou a Microsoft como empresa mais valiosa dos Estados Unidos nesta segunda-feira (07/10/2019), após as ações subirem 3,42% na Nasdaq, em Nova York, e atingirem um valor de mercado de US$ 796,5 bilhões. No mesmo momento, os papeis da gigante de Bill Gates fecharam a US$ 102,20, e um valor de mercado de US$ 784 bilhões.

Espera-se que a Apple recupere parte da sua posição no mercado nos próximos meses, com a sua adaptação aos problemas que tem atravessado. Este seu solavanco mostra também a volatilidade a que estas empresas estão expostas e a forma simples e rápida como podem sofrer perdas sem que o possam controlar.

100% da eletricidade consumida pela Apple agora vem de fontes renováveis

A Apple anunciou hoje (09) que todas as suas lojas, escritórios e estruturas próprias agora funcionam 100% com energia elétrica oriunda de fontes renováveis. Isso quer dizer que os grandes escritórios da Apple nos EUA, bem como suas lojas ao redor do mundo, todos utilizam energia solar, eólica ou algo similar direta ou indiretamente.

Indiretamente porque, em pequenos escritórios, como um que a empresa mantém no Chile — com apenas 2 pessoas — não havia a possibilidade de obter energia renovável diretamente. Por isso, a empresa compensou o consumo dessa sua base com um projeto realizado aqui no Brasil. É interessante destacar ainda que a cadeia produtiva da Maçã, as empresas que fabricam peças e montam iPhones na Ásia, não fazem parte dessa conta.

Dessa forma, por mais que 100% da energia consumida pelas representações oficiais da Apple no mundo todo sejam oriundas de fontes renováveis, o processo produtivo de seus smartphones e computadores não é. Ainda assim, a empresa anunciou que está incentivando suas grandes fornecedoras na China e em outras partes da Ásia a migrarem para energia limpa. Vários fornecedores já entraram nessa onda, mas o principal, a Foxconn, ainda não foi anunciada como parceira nessa empreitada.

A Apple também tem o objetivo de parar de utilizar minerais raros extraídos diretamente da terra. Em vez disso, a companhia está se comprometendo a usar matéria prima totalmente reciclada em seus produtos para o próximo ano.

Bug de privacidade do iOS faz a Siri ler notificações “escondidas” na tela bloqueada

 

Siri, por exemplo, já foi pega fazendo coisas que não deveria, como dar acesso a toda a lista de contatos e permitir que diversos ajustes do iPhone fossem alterados mesmo com o aparelho bloqueado. Tudo isso, é claro, já foi devidamente corrigido pela Apple.

Nesta semana, porém, o leitor Danilo Finardi entrou em contato conosco informando que havia descoberto uma nova brecha na segurança/privacidade na assistente virtual da Maçã. O Danilo nos contou que anda de moto e que, por isso, usa a Siri com uma certa frequência para pedir músicas e fazer ligações. Num determinado dia, ele estava esperando uma chamada e perguntou para a Siri se havia alguma nova notificação no iPhone. E é aí que a coisa complicou…

De forma resumida, agora nós podemos deixar as notificações “escondidas” na tela bloqueada até que o iPhone seja devidamente autenticado (seja via Face ID ou Touch ID) — ou seja, a pré-visualização de uma mensagem/notificação só aparece para o dono do aparelho, quando assim quisermos.

Acontece que, ao pedir para a Siri ler as suas notificações na tela bloqueada (sem se autenticar), ela simplesmente vai lendo e passando por absolutamente tudo, inclusive pelas que estão “escondidas”!

Como o conteúdo dessas mensagens não está aparecendo na tela do iPhone, é claro que a Siri não deveria ter acesso a ele. Afinal, qualquer um pode pegar o seu telefone, ver que existem notificações “escondidas” e pedir para que a Siri abra a boca, expondo todo o conteúdo que antes estava protegido.

Faça você mesmo o teste aí, independentemente da versão do seu iOS (nós aqui estamos na 11.2.6, mas confirmamos que o bug existe também no iOS 11.3, que está em fase de testes): peça para algum amigo/familiar lhe enviar uma mensagem pelo seu app preferido (pode ser WhatsApp, Telegram, Skype… não importa) e depois fale “E aí, Siri, leia as minhas notificações” para ver o que acontece. Obviamente, certifique-se de que as notificações do serviço em questão estão ajustadas para só aparecerem com o aparelho desbloqueado — em Ajustes » Notificações » [App em questão] » Pré-visualizações, escolha a opção “Quando Desbloqueado (Padrão)”.

única exceção nessa história toda é o próprio Mensagens (Messages) nativo. Por algum motivo, o iOS não interpreta mensagens recebidas por ele como notificações, então a única forma de ouvi-las é pedindo que a Siri leia as suas mensagens. Aí sim, nesse caso o sistema corretamente exige que o iPhone seja antes autenticado via Face ID ou Touch ID para prosseguir.