Ser um pequeno empreendedor, no Brasil, é sempre um grande desafio.

Quase 60% das empresas fecham as portas antes de completarem cinco anos.

Mesmo assim, o empreendedorismo não para de se expandir e contribuir para o crescimento econômico: Micro e Pequenos Negócios representam aproximadamente 27% do PIB brasileiro (SEBRAE) e são responsáveis pela renda total de milhares de famílias.

Ao mesmo tempo, esse segmento tão expressivo tem sido um dos principais afetados e mais ameaçados na atual situação, decorrente da pandemia, por não ter um capital de giro capaz de sustentar seu funcionamento num cenário de crise econômica.

As Pequenas e Médias empresas estão tentando driblar a crise com soluções criativas.

Apoiar esse processo no quesito consumo, para que todos saiam mais fortes deste momento conturbado, é fundamental.

Consumindo produtos e serviços de Pequenas e Médias Empresas, contribuímos com o sustento das famílias de empreendedores, de seus empregados, favorecemos a manutenção dos empregos e cooperamos para a economia continuar girando.

E por que não? É uma mudança de paradigma que poderá permear nosso estilo de consumo, mesmo depois desta crise.

Grandes Negócios permanecem estruturados para superar qualquer crise e estão consolidados, com suas marcas reconhecidas em todo o país.

Já os Pequenos e Médios empreendimentos, assim como os Autônomos são os que realmente impactam nossas comunidades, bairros e municípios.

São eles que, em sua maioria, empregam pessoas de nossa cidade, vizinhos, amigos e até nossos familiares. Em última análise são eles que fazem a economia acontecer próxima de nós.

Então, na hora de comprar um produto que não necessita de grande estrutura para ser produzido, que pode ser manufaturado em pequena escala, como artesanatos, bijuterias, bolos de festa, ovos de páscoa, marmitas, decoração, costura, conserto de roupas, pequenos itens para construção e reforma da casa, jardinagem, hortifrúti, etc, uma boa iniciativa é buscar por um Pequeno Empreendedor, uma Microempresa: um conhecido, o amigo de um amigo, a venda ou o empório próximos de casa, uma pequena loja de rua ou o e-commerce de um Pequeno Empreendedor.

Dessa forma passamos a ser parte da conexão que faz a economia girar e é responsável pelo sustento dos trabalhadores daquele negócio e suas famílias. Pessoas que, por sua vez, compram o material escolar dos filhos na papelaria próxima, que é usuária do contador ao lado, que contrata o serviço de internet de uma empresa da mesma região, mantendo o movimento econômico vinculado ao local em que estamos inseridos.

Nas relações B2B também é possível valorizar o pequeno empreendedor: um contador, um fornecedor de material para escritório ou de higiene e limpeza, um eletricista, instalador de ar-condicionado, etc.

Tendo um Pequeno Negócio, sendo um Microempreendedor, podemos, para nosso próprio benefício futuro, sustentar a economia, apoiando outros Negócios como o nosso.

Reiterando o óbvio, nunca é demais, especialmente neste cenário, reforçar atitudes simples que apoiam Pequenos Negócios, Micro Empreendedores ou Autônomos, durante a Pandemia e mesmo depois que a crise passar:

Valorizar estabelecimentos da região, ajudando a economia local;
Adiantar o pagamento ou fazer transferência bancária para acelerar o recebimento de recursos contribuindo para o fluxo de caixa;
Utilizar vales-compra, concorrendo para a sustentabilidade do negócio na crise;
Optar pelo delivery que alcança, na mesma compra, dois integrantes fundamentais da economia;
Divulgar e recomendar Pequenos Empreendedores nas nossas redes sociais;
Engajar-se nas redes sociais de Micro e Pequenas Empresas;
Avaliar positivamente Pequenos Negócios em canais digitais e serviços de reputação de marcas;
Remarcar datas e serviços contratados e pagos, considerando a necessidade do empreendedor e a volta das comemorações e reuniões depois que a pandemia passar;
Oferecer serviços de nosso negócio, com desconto e preços diferenciados;
Entender que a produção de pequenos negócios e profissionais autônomos é limitada, sem esquecer o quanto se dedicam à qualidade e exclusividade de cada produto ou serviço;
Dar continuidade à compra de produtos e serviços com a mesma empresa, contribuindo para sua sobrevivência
Enfim, perceber nossa força no processo de consumo, em relação aos Microempreendedores, neste momento de retração econômica, é uma forma de contribuição fundamental para a comunidade.

É uma questão de decisão e atitudes simples capaz de produzir uma mudança expressiva na vida de muitas pessoas — incluindo a nossa.

Colocar essa ideia em prática é também essencial para sustentar a economia, para todos.

Fonte: bizcapital.com.br e canva.com

Deixe seus comentários. Conte-nos sua experiência. Divulgue nas suas redes sociais.

 

 

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *